No fim das contas, quem era a Billie Jean de Michael Jackson?

Publicado em 08/06/2020 11:11
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A música “Billie Jean“, do cantor Michael Jackson foi lançada em 1982, e segundo o portal MJ Beats, a história da letra tem está ligada com uma fã louca do cantor, que enviava cartas com fotos suas e do seu bebê, dizendo de Jackson era o pai.

Como muitos sabem, Thriller é o álbum mais vendido de todos os tempos, tendo vendido mais de 100 milhões de cópias.  Uma das formas mais importantes para a divulgação do álbum eram os videoclipes, que, para a época, eram absolutamente revolucionários. Destacam-se “Thriller”, “Beat it” e “Billie Jean”.

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Entretanto, “Bille Jean” quase não entra no álbum. Narra J. Randy Tarraborreli, numa “bem escrita” biografia sobre Michael Jackson ( Globo, 2005) , que Quincy Jones (que produziu o disco) não a considerava forte o bastante para entrar no álbum, tendo Michael de insistir, discutior e até brigar com Jones para que a música fora incluída. Quincy chegara a sugerir a mudança de título, para que a canção se chamasse “Not my lover”.

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O SIGNIFICADO

Billie Jean representa a groupie (uma pessoa que busca intimidade emocional e/ou sexual com um músico. O termo, utilizado pela primeira vez em 1967 para descrever garotas que perseguiam lascivamente integrantes de bandas de pop ou rock:

Michael Jackson: “Elas ficavam penduradas nas portas dos bastidores, e qualquer banda que viria para a cidade elas teriam um relacionamento com os integrantes, e eu acho que eu escrevi isso por experiência com os meus irmãos quando eu era pequeno. Havia um monte de Billie Jeans lá fora. Todas garotas alegavam que seu filho estava relacionado com um dos meus irmãos“.

Essa canção foi escrita por Michael com base no tema de uma garota que o acusa de ser pai de seu filho. Os casos extraconjugais de Joseph Jackson e sua filha Joh’Vonie devem ter-lhe ocorrido enquanto elaborava a letra dessa música. Além disso, Michael tinha passado por uma experiência que tinha servido de catalisador em “Billie Jean”. J. Randy Tarraborreli conta um pouco de como essa canção fora feita. Eis a história, de um trecho extraído do livro: “Sombria e cadenciada”, conforme os padrões de produção de Quincy Jones, “Billie Jean” usava a mesma batida rítmica dos predadores em suas incursões de caça.

O cantor Michael Jackson (FOTO: Reprodução)

CARTAS PARA JACKSON

Em 1981, uma fã escreveu para informá-lo de que ele era pai de seu filho. Ela mandara fotos suas e do bebê junto com a carta — uma mulher negra jovem, muito atraente, de vinte e poucos anos, que ele nunca tinha visto. Michael, que costumava receber frequentemente cartas desse teor, ignorou essa da mesma maneira que todas as outras. A moça dizia que o amava e que queria ficar com ele. Escreveu dizendo que não conseguia parar de pensar nele, e o quanto a deixaria feliz criarem juntos o filho que haviam tido. Evidentemente, era uma pessoa desequilibrada.

Michael continuou recebendo as cartas. Numa delas, ela dizia que o seu bebê tinha olhos iguais ao dele e perguntava como ele era capaz de ignorar o seu próprio sangue. Não demorou muito para que Michael começasse a ter pesadelos por causa dessa situação. Ficou obcecado com a mulher, perguntando-se onde estaria, quando apareceria no portão de sua casa, o que ele faria se isso acontecesse. Para algumas pessoas da família, parecia que ele tinha se tornado tão obcecado por ela quanto ela por ele.

Um dia, Michael recebeu um pacote enviado por ela. Quando o abriu, encontrou uma outra fotografia: a de sua formatura no colegial. Nessa foto, ela estava sorrindo em toda a sua juvenil inocência. Também na caixa ele encontrou uma arma. Havia um bilhete: ela pedia que Michael se matasse num determinado dia, numa determinada hora, e dizia que faria o mesmo — logo depois de matar o bebê.

Acrescentava que, se eles três não poderiam ficar juntos nesta vida, então talvez se reunissem na próxima. Michael ficou horrorizado. Pegou a foto, mandou emoldurar e colocou numa mesinha de café na sala de jantar, para a grande aflição de Katherine. ‘Meu Deus, e se ela de repente aparece aqui?’, dizia ansiosamente. ‘O que faremos? Tenho de lembrar desse rosto. Só por garantia. Não posso jamais esquecer desse rosto.’

A moça nunca apareceu no portão dos Jackson. Na realidade, ele depois ficou sabendo que a pobre jovem foi internada num hospital psiquiátrico.

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