Thalma de Freitas, a única brasileira indicada ao Grammy, comemora: “Muito bom voltar a ser lembrada”

Publicado em 17/12/2019 09:37
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POR ANDRÉ JÚNIOR

Thalma de Freitas é a única representante do Brasil entre os indicados ao Grammy 2020 – a maior e mais importante premiação musical da América. A artista concorre na categoria de Melhor Álbum de Jazz Latino com o álbum ‘Sorte!’, que assina ao lado do músico John Finbury.

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Atriz, compositora e cantora, Thalma de Freitas é natural do Rio de Janeiro e já estrelou novelas como ‘Laços de Família‘ e ‘O Clone‘ na Rede Globo. Hoje nos Estados Unidos com o marido e a filha, a cantora afirma que canta muito melhor do que atua e que está dedicada a seguir investindo na música.

Em entrevista ao Observatório de Música, Thalma de Freitas nos conta como recebeu a notícia de indicação ao Grammy e nos conta que pretende lançar mais dois discos para o próximo ano. Confira abaixo:

– Thalma, como foi que o “Sorte!”, nasceu? Este álbum por acaso fala sobre a sua saída do hospital psiquiátrico?

“Fui convidada pelo compositor John Fine seu produtor Emilio D. Miller, para ser letrista e cantar  no disco que eles estavam fazendo em Nova Iorque.  A primeira canção que fizemos juntos foi ‘Sorte!’ que dá nome ao disco,  depois nasceram ‘Oração’ uma ode ao orixá Exú, ‘Ondas‘ que fala da natureza das minhas letras , ‘Filha’ um desabafo esperançoso de mãe, ‘Surrealismo Tropical’ que é o tema principal desse projeto, e finalmente ‘Maio’ reflete melancólica que fiz na época do nosso aniversário, John e eu compartilhamos a data de 14 de maio para celebrar nossa vinda ao mundo. Esse álbum não fala diretamente sobre minha saída do hospital psiquiátrico, mas foi criado pela pessoa que me tornei após este evento transformador”.

– “Sorte!” foi indicado ao Grammy na categoria “Álbum de Jazz Latino”, onde você estava quando recebeu essa noticia?

“Eu estava em São Paulo ensaiando o espetáculo PRETOPERITAMAR – o caminho que vai dar aqui –  com direção da maravilhosa Gracie Passô,  que inclusive volta em cartaz no Sesc Pompéia dia 9 de janeiro de 2020. Obviamente fiquei muito feliz, John e Emilio  fizeram uma linda campanha com o disco que já estava recebendo excelentes críticas nos Estados Unidos.  Esta validação veio em um momento em que eu cogitava voltar a morar no Brasil mas entendi que ainda tenho um caminho a seguir na cidade dos anjos. Foi muito bom também para voltar a ser lembrada e considerada pelos brasileiros que estão há sete anos sem saber de mim”. 

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– Jazz é o ritmo que norteia a sua vida ou como compositora e cantora, você acredita que a sua arte pode percorrer outras áreas?

O jazz tem uma grande influência na minha formação musical pois é um gênero  muito apreciado por meu pai , eu cresci entre grandes músicos de jazz brasileiros. Minha arte abrange  áreas como Samba, o Folclore Espiritual Afrodescendente e a MPB”.

– Além do disco, você está em turnê do “Sorte!”? 

“Fiz um show em julho no Sesc Ipiranga com a minha banda brasileira tocando repertório de ‘Sorte!’ e do meu próximo álbum ‘A Filha do Maestro’,  depois me envolvi com os ensaios de PRETOPERITAMAR, e volto pra casa logo após o fim da temporada, dia 19 de Janeiro de 2020”.

– Quem mais consome a sua música? Os norte-americanos ou latinos?

“Como não tenho muitas gravações e normalmente me apresento ao vivo recentemente os americanos consomem mais minhas performances, mas os primeiros 23 anos da minha carreira foram brasileiros”.

– Quando é que voltará ao Brasil para shows?  
“Muito provavelmente fazer turnê de ‘A Filha do Maestro’ e ‘Sorte!’ juntos  no segundo semestre do ano que vem”.

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