James Brown pode ter sido assassinado segundo investigação da CNN

Publicado em 06/02/2019 12:47
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

Uma investigação da emissora estadunidense CNN divulgada nesta quarta-feira (dia 6) indica que a causa da morte do lendário cantor James Brown, no ano de 2006, pode ter sido um assassinato.

O canal jornalístico entrevistou cerca de 140 pessoas e chegou a analisar milhares de páginas de registros policiais e judiciais, além de pesquisar detalhes em testes forenses e mensagens de texto.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

James Brown, vale lembrar, foi uma das figuras mais influentes da história da música dos Estados Unidos e faleceu numa manhã de Natal, aos 73 anos, depois de um quadro de pneumonia. Oficialmente a causa da morte foi registrada como insuficiência cardíaca.

Agora foi divulgado que Jacque Hollander, um artista de circo que teria trabalhado com a lenda do Funk nos anos 1980, divulgou para a CNN alguns documentos sobre as mortes de Brown e da terceira esposa do cantor, Adrienne, morta em 1996 devido a uma overdose acidental de analgésicos, de acordo com o relatório médico.

VEJA TAMBÉM: Shawn Mendes se desculpa após curtir tuíte com mensagem transfóbica

A CNN chegou a ser contatada pela cantora e atriz circense Jacque Hollander, que insistiu ter informações sobre a morte de James Brown. Depois, foi descoberto que ela e o cantor chegaram a trabalhar juntos nos anos 1980, e já no ano de 1988 ele teria a estuprado. Hollander não prestou queixa, mas chegou a guardar evidências sobre Brown e seus sócios nos últimos 30 anos.

Um detetive aposentado, que trabalhou no caso, conseguiu recuperar um caderno que conseguiu com um informante no ano de 2001. Nas páginas, a fonte revelou que um médico teria confessado ter assassinado a mulher induzindo a artista a uma overdose. Procurado pela CNN, o médico negou o crime.

A principal testemunha das investigações é o Dr. Marvin Crawford, médico que sempre procurou cuidar do cantor, assinando seu atestado de óbito. O especialista afirmou que sempre suspeitou das causas da morte de Brown. “Ele era um paciente com quem eu nunca imaginei que aconteceria alguma. Mas ele morreu naquela noite, o que me fez perguntar: ‘O que deu errado naquele quarto?’”, afirmou Crawford.

O médico indicou que o corpo do músico passasse por uma autópsia, mas a filha dele, Yamma, não aceitou o procedimento. Nem ela, nem sua irmã, Deanna Brown Thomas, quiseram falar com a reportagem da CNN sobre o pai.

Considerado um dos maiores cantores de todos os tempos, James Brown morreu em 25 de dezembro de 2006, aos 73 anos. O músico foi preso pelo menos cinco vezes por violência doméstica, quatro delas por bater em Adrienne.

O médico que assinou o atestado de óbito de Brown também foi entrevistado pela CNN. Ele revelou desconfiança sobre a rápida deterioração do cantor.

“Ele mudou muito rápido”, contou Marvin Crawford. “Era um paciente que eu nunca teria previsto com esse quadro… Mas ele morreu naquela noite, e eu levantei a questão: o que deu errado naquela sala?”.

O médico também relatou que uma enfermeira encontrou resíduos de drogas em um tubo de respiração usado por Brown. Ele disse que “alguém poderia ter dado a ele uma substância ilícita, que levou à sua morte”.

Crawford lembrou ter recomendado uma autópsia no corpo do cantor, o que teria sido recusado por uma de suas filhas, Yamma.

De acordo com a CNN, ao menos 11 pessoas chegaram a pedir uma nova investigação policial sobre a morte da lenda do soul, incluindo LaRhonda Pettit, também sua filha.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio