Após canção sobre vaginas, Gaby Amarantos revela que não recebeu convites para TV

Publicado em 31/10/2019 09:22
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Recuperada depois de um tombo durante um show em Belém neste mês, Gaby Amarantos segue orgulhosa de Xanalá, sua parceria com Duda Beat que foi lançada no início do mês.

A faixa fala abertamente do órgão sexual feminino e seus apelidos carinhosos. Porém mesmo com as 600 mil visualizações já acumuladas pelo clipe, a cantora paraense acredita que o tema mais delicado a tem afastado da televisão.

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O Brasil precisa desse protagonismo da xana. Da gente falar da raba, mas falar da xana também. A gente precisa falar do prazer feminino. Xanalá é uma música de prazer. Por que esse assunto é tão tabu ainda na nossa sociedade?”, perguntou Gaby Amarantos no tapete vermelho do Prêmio Multishow, onde se apresentou, ao lado de Seu Jorge, com uma versão do clássico “La Vie en Rose”.

Nenhum programa de TV me chamou para cantar Xanalá. A gente tem que acabar com esse tabu. Estamos falando do nosso prazer de uma forma divertida, poética, com um clipe lindo para as mulheres se olharem e falarem: ‘Essa aqui é a minha xana, a minha é aquela outra ali’. Se sentir representada” contou a artista paraense.

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Morde minha nuca, vem por trás que meu xibiu já está no fervo“, canta Gaby em um trecho da faixa. Numa das cenas do clipe, a artista veste um vestido com inúmeros formatos de vagina estampados, além de acessórios na cabeça e inclusive unhas inspiradas nas “xanas”. A artista paraense crê que, assim como acontece com alguns funks, exista uma censura na televisão por causa da letra de Xanalá.

“Como tem essa questão de ter um palavrãozinho, tem a questão de horário. Acho uma hipocrisia estranha que tem no nosso país. A música está super bem colocada, mas se tem um palavrãozinho na música, a TV não chama. O funk também sofre com isso“, relata.

A nossa música não está falando de pornografia, está falando de uma questão importante. Espero poder levar essa música cada vez mais longe para que todo mundo possa entender que o prazer feminino é importante. Gozar é importante“, acrescenta.

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