A música proibida de Freddie Mercury sobre sexo gay

Publicado em 07/07/2020 00:24
Por
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

Em 1982, a banda britânica Queen lançava a música “Body Language“, que faz parte do álbum Hot Space (álbum de estúdio do Queen). Esse, nomeado como segundo single do álbum, chegou à décima primeira posição nos rankings dos Estados Unidos.

A música traz uma temática sexual e a interpretação vocal de Freddie Mercury utiliza-se de gemidos e suspiros, e acordes de guitarra que acompanham a atmosfera da faixa. John Deacon não participou da canção pelo fato dos riffs de baixo serem produzidos por sintetizadores. Esse foi o ponto de partida para o Queen, pois continha muito pouca guitarra e uma sensação de disco music. A banda estava sempre experimentando sons diferentes, mas essa era uma partida bastante drástica, mesmo para os padrões deles.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

O clipe gravado para a canção contém conotações eróticas que causaram polêmica, principalmente em território norte-americano, onde a canção obteve maior sucesso, sobretudo em relação ao primeiro lugar nas paradas do Canadá. A MTV censurou o videoclipe por causa de seu conteúdo mais erótico.

LEIA TAMBÉM: Funkeiros dançando “Queen” e clássicos do rock viralizam na web

Freddie Mercury havia recentemente se juntado a um novo assistente, Paul Prenter, que estava pressionando Freddie a se soltar do resto da banda e mudar radicalmente seu som. Ele foi geralmente citado como uma má influência sobre Freddie e depois vazou histórias controversas sobre a vida amorosa dele para a imprensa. Roger Taylor resumiu o assunto no documentário “Days of our Lives: “Ele queria que nossa música soasse como se você tivesse acabado de entrar em um clube gay. E eu não!.”

Ainda sobre o documentário, muito foi feito sobre a devassidão em torno das sessões. O produtor Mack e o roadie Peter, sugeriram que drogas, bebidas e mulheres soltas estavam envolvidas, e Brian May foi mais longe ao dizer: “Todos nós temos em um profundo problema emocional em Munique, Freddie mais ainda.

A maioria do álbum foi gravada em Munique durante o período mais turbulento da história da banda. Roger Taylor e Brian May lamentavam o novo estilo, sendo ambos muito críticos sobre a influência do empresário de Freddie Mercury, Paul Prenter, sobre o cantor. As vendas do álbum são estimadas, atualmente, em torno de cinco milhões de cópias.

Há várias referências a respeito da música na cultura popular. A banda Foo Fighters, num vídeo de divulgação do álbum “Wasting Light” utilizou da música, com os membros do grupo performando num banheiro nus enquanto se banham. Dave Grohl afirmou que “Body Language” foi escolhida porque a canção “soa como a trilha sonora de um pornô gay“. A turnê do álbum se chamou Hot Buns.

A canção, muitas vezes tida por muitos como a pior na história do Queen recebeu críticas negativas da mídia especializada, assim como quase todo o álbum Hot Space. O B-side do single contém “Life is Real (Song for Lennon)“, música da banda escrita por Freddie Mercury em homenagem ao ex-Beatle John Lennon, assassinado há cerca de um ano e meio antes.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio