Anitta fez na última quarta-feira (dia 4) uma live para abordar a questão do racismo. Na transmissão, a artista revelou que já subestimou a importância da discussão sobre o assunto, mas depois começou a perceber a relevância em se conversar sobre igualdade. A funkeira revelou, inclusive, que chegou a mudar um termo considerado pejorativo de uma música nova para que o discurso não soasse preconceituoso.
Na live, Anitta papeou com duas militantes negras, as advogadas Silvia Souza e Juliana Souza, e tirou dúvidas sobre a escravidão brasileira, racismo estrutural, meritocracia e desigualdades.
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“Às vezes nós viajámos para shows e, em alguns lugares, elas chegavam contando histórias do que tinha acontecido com elas e eu pensava: ‘ah, gente, está se vitimizando. Agora, tudo te olham torto porque você é negra”, revelou em dado momento a artista. “Até que a minha bailarina Arielle [Macedo] começou a me explicar as coisas. Comecei a perceber muito e fui aprendendo”, acrescentou Anitta. A funkeira revela também que chegou a ouvir de algumas pessoas que ela teria bailarinas negras na equipe de dança somente para “não chamar tanta atenção”.
Ainda segundo Anitta, a composição que ela mudou por soar preconceituosa tinha a palavra “mulata”, que é considerada pejorativa. “Eu vi isso e eu já sabia, aí pedi para mudar”, revelou. Segundo o site POPline, o trecho em questão estaria presente na faixa “Rave de Favela” onde MC Lan canta “Morena? Tá teno”. A pedido da equipe da funkeira, a composição foi alterada e a palavra “mulata” eliminada.