“Another Brick in The Wall” do Pink Floyd vira jingle contra Bolsonaro

Publicado em 22/10/2018 11:47
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O clássico “Another Brick in The Wall” do grupo Pink Floyd ganhou uma versão pra lá de inusitada. O Partido dos Trabalhadores divulgou uma sátira da música onde ataca o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que segue na liderança das pesquisas eleitorais.

A versão da icônica música vem à tona após os diversos manifestos do músico britânico Roger Waters, em sua turnê recente pelo Brasil, onde chegou a comparar Jair Bolsonaro à um neofacista e a chamar o candidato do PSL de corrupto e insano. Confira a paródia abaixo intitulada “Pink Pode” e a letra da nova versão:

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“Bolsominions, preconceitos. Fake news, não tem controle.

O facismo sai do armário. Menos armas, mais amor. Resisto, grito ‘ele não’.

Ditadura jamais. Eles não passarão. Ditadura jamais. Eles não passarão. 

Eu prefiro um presidente. Que contemple toda cor.

Respeitando as minorias. Sem louvar torturador. 

Gays. Índios. Gritam ‘ele não’.

Põe mulher no poder, investe em educação.

Moa do Katendê, eles não calarão”.

Roger Waters faz homenagem a mestre capoeirista morto por eleitor de Bolsonaro

O cantor britânico Roger Waters, ex-integrante do Pink Floyd, surpreendeu o público que assistiu mais um show da sua turnê pelo Brasil, na Arena Fonte Nova em Salvador, nesta quarta-feira (dia 17). O músico prestou uma homenagem ao mestre capoeirista Moa do Katendê, morto no último dia 7 após ser esfaqueado durante uma discussão política com um eleitor do candidato à presidência Jair Bolsonaro.

O tributo de Roger Waters aconteceu próximo ao encerramento da apresentação, marcado por muita emoção. “Eu quero apenas ter um momento para relembrar um dos seus. Esse é um grande artista local. Ele foi brutalmente assassinado durante o processo eleitoral e era um grande exemplo para todos nós em espalhar amor, humanidade e coragem”, afirmou Waters.

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Em seu perfil no Instagram, o ex-integrante do Pink Floyd agradeceu ao público e voltou a prestar homenagem a Moa. “Lembrem-se do mestre Moa. Obrigado por uma noite emocionante, Salvador”, escreveu na legenda da publicação.

Assim como nos shows anteriores, um dos pontos mais polêmicos da apresentação foi quando Waters realizou um protesto contra Jair Bolsonaro. O nome do militar aposentado foi mantido na lista de personalidades mundiais que o músico considera serem neofascistas junto à mensagem “ponto de vista político censurado.”

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