Assassino de John Lennon planejou que cantor fosse morto sem sofrimento

Publicado em 11/05/2020 21:15
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Dia 8 de dezembro de 1980 foi um fatídico dia para quem é fã dos Beatles, foi o dia do assassinato do cantor e fundador da banda John Lennon.

O músico foi assassinado por Mark David Chapman quando chegava ao ao Edifício Dakota, prédio no qual morava em Nova York. Foram 5 tiros, quatro acertaram o astro. Apesar de já ser muito conhecido antes de sua morte, após sua morte ficou eternizado em biografias, documentários e diversas publicações que relembram e enaltecem até hoje o talento do músico.

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A morte do músico é um dos fatos mais conhecidos pelo mundo da música, e ao longo de anos foram juntados diversos de detalhes sobre seu assassinato, juntamos alguns para vocês, confira:

Foto icônica:

John Lennon era casado com Yoko Ono na época do assassinato. Uma das fotos mais marcantes do casal é uma, na qual o músico aparece nu e abraçado na esposa. A imagem icônica fez muito sucesso, e foi tirada no mesmo dia do assassinato. A fotógrafa Annie Leibovitz fez a imagem no apartamento do casal em 8 de dezembro de 1980, e saiu do local as 15:30, horas antes do assassinato do cantor na frente da entrada do prédio.

Mark David Chapman:

O assassino tinha 25 anos quando matou o astro. Ele nunca negou cometer o crime, mas alegou fazê-lo após “ouvir vozes”. A condição é recorrente em transtornos mentais, mas ele nunca foi diagnosticado como perturbado mentalmente. O assassino dizia ser um “grande fã” e fazia visitas ao prédio do astro várias vezes para perguntar sobre ele. 

Motivo do assassinato:

Mark era fã dos Beatles e considerava o cantor um ídolo, até que começou a frequentar a igreja e virou um fanático, Mark se considerava um “cristão renascido”, e com isso passou a odiar as letras de Beatles, como “God” de 1970. Na canção o astro afirma que não acredita em Jesus ou na Bíblia, e descreve Deus como um conceito. As declarações de Lennon dava também enfureceram Mark, como por exemplo quando o astro declarou em 1966 que os Beatles eram mais populares de Jesus.

Escutava essa música e ficava bravo com ele por dizer que não acreditava em Deus… E que não acreditava nos Beatles. Isso foi outra coisa que me enfureceu, mesmo o disco tendo sido lançado pelo menos 10 anos antes. Queria gritar bem alto ‘Quem ele pensa que é para dizer essas coisas sobre Deus, o paraíso e os Beatles?’ Dizer que não acredita em Jesus e coisas assim. Naquele ponto, minha mente estava passando por uma escuridão de raiva e ira.” Declarou Mark sobre a música “God“.

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O lançamento de “Imagine” em 1971, foi quando chegou também o ápice da raiva de Mark: “Ele nos disse para imaginarmos que não existem posses (ou “bens materiais“, na frase “Imagine no possessionse lá estava ele, com milhões de dólares, iates, fazendas e mansões, rindo de pessoas como eu, que acreditaram em suas mentiras, compraram os discos dele e alicerçaram boa parte de suas vidas com as músicas dele.

Além de motivos religiosos, o criminoso admitiu que John Lennon foi morto por ser um alvo mais fácil do que outros, como o apresentador de televisão Johnny Carson ou a atriz Elizabeth TaylorChapman também revelou, em audiência de 2010, que tinha a pretensão de ganhar notoriedade com o crime: “Senti que matando John Lennon me tornaria alguém e em vez disso tornei-me um assassino, e os assassinos não são alguém.

Primeiro encontro do assassino com  Lennon:

Horas antes do assassinato, Chapman encontrou Lennon e pediu um autógrafo no disco Double Fantasy (1980). O encontro foi registrado por Paul Goresh, amigo do músico. Após conseguir a assinatura, o criminoso escondeu o álbum perto da guarita de segurança do prédio, apontou para o guarda-costas e para o porteiro de Lennon

Balas de ponta oca:

Mark revelou que usou uma munição especial para garantir que o ex-Beatle morresse sem sofrimentos: “Carreguei essas balas para ter certeza de que ele fosse morto”. A munição se estilhaça ao atingir algum alvo, aumentando o diâmetro da lesão e sendo ainda mais letal quanto atinge tecidos vivos. “Fiquei preocupado que ele não sofresse”, confessou Chapman.

Prisão e pedidos de liberdade:

O criminoso foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional a partir do ano 2000. Desde então, ele entra com pedidos de liberdade condicional a cada dois anos – e todas as solicitações foram negadas pelo conselho estadual de liberdade condicional de Nova York. Em agosto de 2020 o assassino poderá solicitar liberdade condicional novamente.

Em 2014 Mark relevou que tinha uma missão, qual é falar sobre Jesus, também em audiência ele disse que não era mais o homem que buscava fama através da morte do ex vocalista, no depoimento ele também falou que foi “perdoado por Deus” e que está “ansioso para passar os dias – dentro ou fora da prisão – pregando o evangelho às pessoas”.

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