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Bebê que posou para capa do Nirvana pede R$ 780 mil de indenização

Publicado em 23/11/2021 10:00
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O site Digital Music News, divulgou detalhes do processo que Spencer Elden move contra o Nirvana. De acordo com ele, ele foi retratado como Hugh Hefner na capa do lendário álbum “Nevermind”.

Segundo o site, o bebê pelado da capa alega que foi “estilizado e fotografado” para representar o magnata da Playboy e novamente cita “pornografia comercial infantil” como a maior causa de ação contra à banda.

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O novo processo reitera a alegação do processo original de que o Nirvana pretendia “desencadear uma resposta sexual visceral do espectador ao jogá-lo debaixo d’água e tirar fotos que destacaram e enfatizaram os órgãos genitais expostos de Spencer”.

Elden diz também que houve uma “distribuição de materiais privados sexualmente explícitos, negligência e o que é descrito como um empreendimento de tráfico sexual“, onde ele teria sido “forçado a se envolver em atos sexuais comerciais enquanto tinha menos de 18 anos“.

O dano permanente que ele quase sofreu inclui, mas não está limitado a, sofrimento emocional extremo e permanente com manifestações físicas, interferência em seu desenvolvimento normal e progresso educacional, perda vitalícia de capacidade de ganho de renda, perda de salários passados ​​e futuros, despesas passadas e futuras para tratamento médico e psicológico, perda do gozo da vida, e demais prejuízos a serem descritos e comprovados no julgamento da matéria“, diz a ação.

Segundo a Pitchfork, Spencer Elden pede uma indenização de 150 mil dólares (cerca de 787 mil reais) de cada uma das partes.

Aos 30, bebê que posou para capa do Nirvana decide processar a banda

O norte-americano Spencer Elden não foi uma criança qualquer. Há 30 anos, quando tinha apenas quatro meses e sem estar consciente disso, estrelou uma das capas mais famosas da história da música: Nevermind, o álbum que catapultou o Nirvana. Pois bem, agora, ele decidiu processar a banda, incluindo Dave Grohl, Krist Novoselic e até Courtney Love (responsável pelo espólio de Kurt Cobain), alegando “exploração sexual infantil”.

Elden alega que sofreu “danos ao longo da vida” e diz que seus tutores legais nunca assinaram um documento com direitos de imagem e nunca foram pagos. Elden também alega que houve “distribuição de materiais privados sexualmente explícitos, negligência e o que é descrito como um empreendimento de tráfico sexual“, onde ele teria sido “forçado a se envolver em atos sexuais comerciais enquanto tinha menos de 18 anos“.

(Foto: Reprodução)

O dano permanente que ele quase sofreu inclui, mas não está limitado a, sofrimento emocional extremo e permanente com manifestações físicas, interferência em seu desenvolvimento normal e progresso educacional, perda vitalícia de capacidade de ganho de renda, perda de salários passados ​​e futuros, despesas passadas e futuras para tratamento médico e psicológico, perda do gozo da vida, e demais prejuízos a serem descritos e comprovados no julgamento da matéria“, diz a ação.

De acordo com a Pitchfork, Spencer Elden está pedindo uma indenização de 150 mil dólares (cerca de 787 mil reais) de cada uma das partes.

Rapaz revela quanto recebeu

O norte-americano Spencer Elden não foi uma criança qualquer. Há 30 anos, quando tinha apenas quatro meses e sem estar consciente disso, estrelou uma das capas mais famosas da história da música: Nevermind, o álbum que catapultou o Nirvana para a fama e pôs o grunge no radar internacional. As informações são do site El País.

É estranho fazer parte de uma imagem tão icônica culturalmente porque, na verdade, não tive nada a ver com isso. Minha mãe tem uma história maluca. Diz que, quando era jovem, teve uma espécie de visão de que seu bebê estaria em todos os lugares”, contou ele às páginas do The Guardian em 2015.

Levando em consideração que o segundo álbum da extinta banda comandada por Kurt Cobain vendeu mais de 30 milhões de cópias desde seu lançamento, e que a capa foi reproduzida ad nauseam em todos os tipos de produtos de merchandising, seu rosto é tudo menos desconhecido, e ele está, literalmente, em milhões de lares, locais de entretenimento e salas de exposições em todo o mundo. E bom, ele não acha justo não estar rico.

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“Todos que participaram do álbum têm toneladas e toneladas de dinheiro. Eu me sinto como se fosse o último do grunge. Moro na casa da minha mãe e dirijo um Honda Civic. É difícil não ficar bravo quando você sabe da quantidade de dinheiro que estava em jogo”, afirmou.

Em outra entrevista, ao The Guardian, em 2015, o rapaz comentou que o cachê que seus pais receberam pelo trabalho foi de 200 dólares. “Meus pais sabiam quem era o Nirvana, mas não estavam muito interessados na cena grunge. Meu pai, Rick [que trabalhava em Hollywood como artista de efeitos especiais], na época cursava uma escola de arte e seus amigos sempre lhe pediam ajuda em seus projetos. Foi assim que seu amigo Kirk lhe disse: ‘você quer ganhar algum dinheiro hoje e jogar seu filho na piscina?’. Meus pais me levaram lá, parece que sopraram na minha cara para estimular meu reflexo de imersão [que faz o bebê fechar a glote na água], fui colocado na água, tiraram fotos minhas e me tiraram de lá. Isso foi tudo. Receberam US$ 200 (cerca de R$ 1.070) e depois foram comer tacos”, disse.

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