Cantoras de As Bahias e a Cozinha Mineira criticam projeto que quer proibir pessoas trans de mudarem de nome

Publicado em 08/06/2020 18:58
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O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), que é bolsonarista tenta aprovar na Câmara dos Deputados o projeto de lei 2578/2020, que diz “o sexo biológico e as características sexuais primárias e cromossômicas definem o gênero do indivíduo”. Traduzindo, a PL visa a proibição de que pessoas trans possam retificar seus nomes nos documentos oficiais legais. As artistas do grupo As Bahias comentaram a PL.

Raquel Virgínia e Assucena, são artistas trans e integram o grupo As Bahias e a Cozinha Mineira, ambas criticaram o projeto de lei. Para Raquel, o projeto é um retrocesso. “Pessoas trans são perseguidas por projetos retrógrados, justamente porque somos o oposto do retrocesso – nós somos o futuro. A liberdade. Infelizmente o projeto genocida em relação as nossas vidas segue a todo vapor”, declarou ao site POPline.

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Já Assucena diz que essa PL ataca à dignidade de pessoas trans. “Faz parte de um projeto político autoritário, o qual pretende controlar as liberdades individuais e suprimir nossas identidades, para que haja apenas um padrão hétero-cisnormativo; ele desconsidera nossas existências para minar nossos direitos políticos e civis“, afirma. A cantora vê a medida como uma tentativa de aniquilar a população trans. “Alguém sem nome é alguém que não existe. É inadmissível que o Estado legisle sobre os nossos corpos, como se não soubéssemos quem somos. Eu sei quem eu sou!”, falou a artista.

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