DJ revelação Hey Doc mira em ALOK e lança projeto inspirado em Naruto

Publicado em 16/08/2021 09:31
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A revelação da música eletrônica Hey Doc acaba de lançar nas plataformas digitais seu mais novo EP em Bass House intitulado “Kinjutsu”. O projeto é uma referência ao famoso anime japonês “Naruto”. Aos 23 anos, o jovem se consagra por produções de sonoridade única e com interferências artísticas que vão muito além da música.

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“O termo ‘Kinjutsu’ significa ‘técnica proibida’, e vem do anime ‘Naruto’, onde peguei os vocais da track homônima”, explica HeyDoc!. Ainda sobre a produção da faixa, ele acrescenta que as vozes são de um dos principais vilões da série conhecido como “Uchiha Madara”.

Confira o bate-papo do Observatório de Música com o músico de 23 anos:

  1. Com a população tomando a segunda dose da vacina como você espera que será a retomada de shows em casas noturnas?

Hey Doc: “Recentemente tenho visto uma boa galera recebendo a primeira e segunda dose. Vejo que isso tem dado muita confiança no pessoal para retornar os shows e eventos em geral. Espero que de outubro pra frente tudo comece a ganhar um pouco mais de tração para que tenhamos um réveillon forte já”.

  1. Recentemente o Dennis DJ deu uma entrevista pro Sérgio Martins brincando com aquele bom e velho estereótipo de que DJs só levam um pen drive pra tocar e pronto, todo mundo acha que o trabalho deles é só isso. Quanto tempo você já ficou montando um set num pendrive rs?

“Se fosse tão fácil como só levar o pendrive com umas 1000 músicas aí os DJ’s ja teriam algo a menos pra se preocupar por dias haha. As vezes eu passo uma semana mexendo na estrutura de um set, já que cada lugar e cada público vai se dar melhor com algum eixo do meu som e das minhas referências. É como resolver um quebra cabeça onde não tem tem um resposta certa, mas sim uns milhares de resultados diferentes, a questão é achar o que vai gerar o melhor momento pros ouvintes”.

  1. O funk e o forró eletrônicos estão num momento excelente no mercado musical brasileiro. Você acha que esses cruzamentos enriquecem a EDM nacional?

Eu acho que qualquer tipo de som a mais é lucro. Tenho visto muitos remixes de sons sertanejos saindo por aí também, e acho ótimo porque talvez isso abra o apetite de musica eletrônica de alguém que talvez nunca tinha tido contato com o gênero, mas ama sertanejo. Eu já incluo elementos de funk, hip-hop e ate samba em minhas tracks, eu acredito que a gente tinha que focar mais em música boa e menos em gêneros musicais”.

  1. Como é seu processo de pesquisa? Se você tivesse que escolher uma vertente na EDM neste momento qual seria?

“Todo mês eu crio uma playlist e adiciono todos os lançamentos que escuto e acho interessante de alguma forma, geralmente eu reúno umas 150+ tracks em cada playlist. Isso me ajuda a manter meu som sempre fresh e diferente. Apesar de eu ter o pé em muitos sub-gêneros, o bass house tem sido o mais constante no meu catálogo pessoal e externo”.

5; Recentemente ALOK e Bruno Martini lançaram parcerias com alguns dos maiores players do mercado mundial como John Legend, Medusa e Katy Perry. Como você vê este momento do electropop e EDM brasileiro no mundo?

“Eu acho incrível essa fusão, eu sempre tive fé que os produtores brasileiros têm tanto potencial quanto um Calvin harris, David Guetta ou qualquer outro big name da gringa. Ver o ALOK, por exemplo, que vem da minha cidade, se tornar um artista global é uma grande inspiração e também é uma prova de que trabalho duro te leva onde você quiser. O EDM BR vai continuar crescendo, novos produtores que venho acompanhando não me deixam dúvidas nisso”.

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