Dois anos depois da morte de Marielle Franco, Anitta se manifesta sobre o assunto

Publicado em 24/07/2020 16:36
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Anitta recebeu duras críticas no ano de 2018 por não se posicionar sobre a morte da vereadora Marielle Franco. Os seguidores da cantora argumentaram que as duas líderes femininas tinham as mesmas causas e valores como defesa das mulheres, favelas e LGBTs. Justamente por isso naquele ano, os fãs de Anitta estranharam seu silêncio.

A artista, após as cobranças, até chegou a publicar um texto tentar expandir a discussão abordando outras mortes violentas que foram noticiadas pela mídia, mas mesmo assim, a artista acabou recebendo muitas críticas pela demora no posicionamento. Agora, dois anos depois, a artista voltou a se manifestar sobre o assunto ainda que de maneira tímida.

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Nesta sexta-feira (24), a artista compartilhou no Stories do seu Instagram uma vídeo do site Quebrando o Tabu com a seguinte fala da ex-vereadora do PSOL: “Não serei interrompida. Não aturo interrompimento dos vereadores dessa casa. Não aturarei o cidadão que veio aqui e não sabe ouvir a posição de uma mulher eleita.”

No texto apagado rapidamente pela cantora naquele ano, Anitta explicou ainda em 2018 que iria se pronunciar sobre a morte de Marielle Franco apenas meses depois. “Eu ia fazer um post daqui um tempo, que era quando eu achava que faria sentido pra mim. Mas não tive muita paciência para aturar o ódio gratuito dos internautas até lá. Então, se alguém estiver interessado em saber minha opinião sobre o caso Marielle, leia esse texto imaginando que o escrevi daqui 3 meses”, escreveu Anitta.

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“Marielle ainda está presente? Espero que sim, espero que para sempre. Essa seria a melhor demonstração da frase ‘o feitiço virou contra o feiticeiro’ que já presenciei. Quem achou que calaria uma voz tão alta com um tiro se enganou”, opinou. Ela continuou: “Não se esqueçam, povo, por favor. Ainda lembramos da juíza Patricia Acioli (morta nas mesmas circunstâncias)? Ainda lembramos do menino João Hélio? Sentimos a dor da perda de cada policial que morre em serviço? Espero que sim”.

“Nada justifica que se tire a vida de qualquer pessoa. Acredito que a própria não pediria a morte dos corruptos que denunciava. Pedir justiça é diferente de pedir a morte. Para mim, Anderson, seu motorista, era tão importante quanto ela, pois são todos seres humanos. Se ela não fosse feminista como eu, também teria meus sentimentos, se não fosse favelada como eu, também teria meus sentimentos. De esquerda, direita, hétero, gay, pecador, religioso, o que for… Ninguém merece morrer.”

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