Equipe do The Killers nega acusação de estupro coletivo em camarim de show

Publicado em 04/08/2020 15:29
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Na semana passada, a engenheira de som Chez Cerrie, que trabalhou com a banda The Killers em 2009, fez uma denúncia séria de estupro envolvendo a equipe que trabalhava com a banda na época. Ela acusou a equipe da banda de estuprar uma mulher no camarim de um show em 2009. A equipe da banda emitiu um comunicado afirmando que levantaram investigações internas e chegaram à conclusão de que não houve nenhuma evidência para provar as alegações feitas contra a banda.

Segundo Chez, houve um estupro coletivo nos bastidores de um show Milwaukee, Wisconsin. Ela ficou chocada ao saber que a mulher foi deixada desmaiada e nua no camarim depois de ter vários membros da produção terem transado com ela em sequência. Segundo ela, havia uma fila.

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O show estava bombando e estávamos no meio da carga, quando o engenheiro surgiu no rádio e disse: ‘Ei, pessoal, há uma garota pronta no camarim A. Coloque seu nome na lista do lado de fora da porta com seu canal de rádio e ligaremos para você quando for a sua vez‘”, disse.

(FOTO: Reprodução)

Ela conta que, depois, um segurança correu até o ônibus da turnê, antes que ele fosse embora, para contar o estado da vítima. “Ele parou o motorista, e nosso técnico abriu a porta para ver o que ele queria. O segurança disse, e nunca esquecerei esse momento porque um pedaço de mim morreu naquela noite: ‘a garota do camarim A está desmaiada e nua. Alguém vai cuidar dela? Vocês têm um número de amigo ou alguém para quem podemos ligar?’“, contou.

O técnico apenas negou com a cabeça enquanto os outros caras no ônibus riam. Ele fechou a porta enquanto o segurança olhava para baixo e o ônibus se afastou, e parte do meu coração apodreceu e caiu no chão“, disse Chez.

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No texto, os advogados da banda afirmam que chegaram ao nome de um engenheiro de som “problemático”, com histórico de “má conduta” e “comentários sexistas e rudes” que “causaram grande angústia à parte feminina da equipe”, mas que foi demitido em 2013.

Ainda, segundo os advogados, os camarins nunca foram rotulados em ordem alfabética, o que descredibiliza a história de Chez Cerrie. Segundo a banda, os camarins eram interconectados e sem porta, apenas com o nome The Killers na entrada.

O comunicado à impresa diz, porém, que não há “nenhuma confirmação” em relação ao suposto incidente citado no tweet de Cerrie. Eles também ressaltaram que nos shows da banda sempre fica gente circulando nos bastidores, para abastecer de alimentos, bebidas e pedidos da banda. E ninguém presenciou “qualquer coisa desse tipo”.

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