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Ex-Bailarina de Anitta é vítima de estelionato e perde 50 mil reais

Thaii Morango foi vítima de um golpe ao ser dopada por um hóspede, em um hotel na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro

Publicado em 21/05/2021 14:51
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Figura marcante em ballets de artistas de grande expressão no país, Thaii Morango já dançou ao lado da AnittaPabllo VittarPreta GilTiago Abravanel e outros artistas. A ruiva que é referência como bailarina plus-size no mercado da dança brasileiro e foi apelidada por Marcos Mion de “Gordinha Mais Leve do Brasil”, já se apresentou em palcos como Prêmio Multishow e o extinto Legendários na Record TV, foi vítima de um golpe de estelionato.

No dia 24 de janeiro deste ano (2021) a artista se hospedou com uma amiga no hotel Casa Nova, na Lapa, para realizar gravações de conteúdos para as redes sociais. Lá conheceu um hóspede, que supostamente se chamava “Oswaldo” e sem maldade firmaram uma amizade. Thaii então passou mais alguns dias no estabelecimento e o golpista que se passava por policial federal e empresário ofereceu a venda de iPhones 12 com preços acessíveis. A digital influencer se interessou pelos celulares em busca de uma melhor qualidade para seus vídeos e fotos.

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(Foto: Divulgação)

Morango e “Oswaldo” conversaram bastante sobre a compra dos aparelhos telefônicos até que a dançarina resolveu comprar três unidades pelo valor de R$ 8.000,00 cada. Assim foi feito através de transferência por Pix no mesmo instante. Durante a estadia no hotel, Thaii que estava com uma hemorragia por conta de problemas hormonais passou a se sentir pior e comentou com o suposto vendedor.

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Em outro momento, o estelionatário – que tinha, curiosamente, acesso ao quarto de Morango por conta de acesso livre aos quartos do hotel – “invadiu” o quarto da mesma com um “remédio” que a faria melhorar, além de uma arma na mão, apontando para a cabeça da mesma em forma de brincadeira. Acuada, a bailarina aceitou e tomou o remédio fazendo com que o golpista entrasse em ação.

Osvaldo (Foto: Reprodução)

Depois de todo esse transtorno, Thaii Morango continuou tendo hemorragia e neste momento o golpista ofereceu para acompanha-la ao hospital. Após passarem a noite no hospital, voltaram ao hotel. Dopada e sem entender o que estava acontecendo de fato, com a conta bloqueada, a mesma foi induzida pelo hóspede a ir ao banco e lá, colocou suas senhas no aplicativo do banco pelo celular, e transferiu todo o dinheiro (tanto da conta corrente, quanto da poupança e do cheque especial) para uma conta de terceiros. Após essa ação, ocorreu o bloqueio do aplicativo do banco no celular da artista. “Ele pegou meu celular e repetiu o mesmo processo de errar senha até bloquear e deixou eu colocar a minha. Na volta pro hotel, ele pegou meu celular e fez na minha frente outras transações de pix. Eu vi tudo. Eu estava sentindo que algo estava errado e resolvi voltar pra casa, não peguei mala nem nada.”, conta a bailarina.

Quando a “Gordinha Mais Leve do Brasil” foi para casa, “Oswaldo” descobriu onde ela morava através de informações passadas pela amiga que estava com eles no hotel e apareceu por lá, com uma bolsa com telefones e 30 mil reais em dinheiro. Após a saída do homem de sua casa e quando voltou ao estado normal, Morango se deu conta que tinha sido vítima de um golpe. Ao entrar em contato com “Oswaldo”, ele não a atendia e nem respondia suas mensagens. A artista estava bloqueada no WhatsApp.

(Foto: Divulgação)

Passou-se algum tempo e a mesma conseguiu entrar em contato com o suposto amigo que “vendeu” os celulares. Ele prometeu enviar os aparelhos acordados. Da agência dos correios o mesmo enviou vídeos, mostrando diversos smartphones da marca Apple sendo embalados e enviados pelo correio provando a veracidade da compra. Quando a encomenda chegou à casa da artista, ao abrir, deparou-se, com blusas de uma marca de roupas masculina.

Thainá realizou um boletim de ocorrência ao ser orientada por seus advogados, da Fradema Consultores, que disseram: “Golpistas, como o mencionado, deixam rastros de devastação por onde passam. São nocivos. Acreditam na impunidade e cultivam vítimas sem hesitação quanto às consequências. Para impedir que outras pessoas sejam prejudicadas, não é suficiente a simples atuação investigativa da Polícia Judiciária. É necessário que a sociedade aja, por si, como um eficaz sistema imunológico. Trata-se de um criminoso que usa outras identidades, mas que não esconde o rosto. É uma pessoa que leva um estilo de vida riqueza, que ostenta recursos financeiros nas redes sociais, que gosta de personificar a imagem de poder e de autoridade, como a identidade de um policial, ou de sucesso financeiro, como a de um grande empresário, que vive em hotéis, sem domicílio certo, que seduz vítimas na menor visão de abertura, de forma direta e sem timidez, e que migra frequentemente para novas áreas. A vida atual dele é o estelionato e ele não pretende parar. Por isso, a melhor forma de obter justiça e impedi-lo de causar mais prejuízos é convocar as vítimas e outras pessoas que o conheçam fisicamente ou nas redes sociais, coletar o máximo de informação sobre sua identidade e seu modo de operar e alertar o público em geral sobre esse antígeno. Qualquer informação que leve à localização e à prisão dele será bem-vinda”, esclarece Dr. Luiz Primo. O caso segue em investigação.

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