Filho de Chorão é processado em mais de R$300 mil por shows que pai não fez por morrer

Publicado em 02/12/2019 10:00
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Um caso envolvendo a morte de Chorão está rendendo assunto, quase sete anos depois da partida do vocalista do Charlie Brown Jr.

De acordo com informações da Folha, nove meses depois da morte do músico, o seu filho Alexandre Ferreira Lima Abrão acabou recebendo uma notificação extrajudicial onde a empresa Promocom Eventos e Publicidade lhe cobrava por nove shows do grupo que tinha contratado previamente.

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No processo, a Promocom afirma que Chorão “faleceu sem atender à totalidade das obrigações assumidas” e “notoriamente, tais obrigações não poderão [mais] ser atendidas”.

Alexandre não se manifestou e a notificação se transformou numa ação de cobrança tramitando na Justiça paulista, mesmo que a empresa seja oriunda do Paraná.

A empresa requer 225 mil reais de indenização além de uma multa de 100 mil reais por descumprimento de contrato. O advogado de acusação Rodrigo Ramina de Lucca afirma ainda que “com a morte de Chorão, o capital investido deixou de fazer o lucro esperado.”

Ao todo, 12 shows tinham sido contratados mas somente três deles realizados, sendo o último em Balneário Camboriú, naquele que seria o último show da história do cantor.

Rodrigo ainda defende que Chorão teria recebido 225 mil como adiantamento aos shows e afirma que “ao investir consideravelmente na contratação da banda, a empresa deixou de contratar outro artista, o qual poderia ter-lhe proporcionado a receita inerente à sua atividade.”

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Posição da Defesa

Ainda de acordo com a matéria da Folha, o advogado e avô materno de Alexandre Ferreira, Reginaldo Ferreira Lima, afirma que o pedido de indenização é uma “loucura” pois, “naturalmente o Chorão não tinha como fazer os shows” já que morreu.

Ele também apresentou uma petição à Justiça onde afirma que uma indenização deve acontecer depois de um dano causado através de um ato ilícito e voluntário, e “é óbvio que não há como imputar qualquer ato ilícito a ele.”

Além disso, o advogado Alexandre também contesta a veracidade do tal contrato que previa exclusividade para a venda de shows no Paraná e cidades de Santa Catarina. Num documento encaminhado à Justiça, afirma que a assinatura “não tem qualquer semelhança com a real do falecido” e que não existem provas de que qualquer pagamento prévio tenha realmente acontecido.

Chorão morreu no dia 6 de Março de 2013, em São Paulo, após uma overdose de cocaína. O músico tinha 42 anos de idade.

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