Há exatos 50 anos, o Queen surgia de maneira “tosca” com Freddie Mercury como vocalista

Publicado em 27/06/2020 17:23
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Dali poucos anos, eles estariam lançando discos de sucesso mundiais e tocando na frente de milhares de fãs gritando. Mas tudo começou um pouco antes. Mais precisamente num sábado em 27 de junho de 1970, quando os caras do Queen eram apenas mais uma banda de rock lutando por suas carreiras em um show que havia sido marcado pela mãe do jovem baterista.

Conforme observado no site do guitarrista Brian May, o Queen continuava com o nome original, Smile, quando foram contratados para se apresentar no show, realizado na prefeitura da paróquia de Truro, na Cornualha, e organizado como um evento de caridade para a Cruz Vermelha.

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O Smile era composto inicialmente pelo guitarrista Brian May, pelo baterista Roger Taylor e por Tim Staffell no baixo e vocal. Quando Staffell decidiu sair para integrar outro grupo, no começo de 1970, indicou para o posto de vocalista seu colega de quarto da faculdade, Farrokh “Freddie” Bulsara. No baixo, entrou Mike Grose, indicado por Taylor.

A mãe do baterista Roger Taylor estava envolvida com a organização e reservou o grupo com bastante antecedência – com antecedência suficiente para que, quando finalmente subissem ao palco, eles tivessem mudado para um novo nome de banda.

E como esse era o nome que constava na agenda do evento, os músicos foram barrados na entrada pois disseram ser do grupo Queen. Brian May teve de explicar que se tratava do Smile apenas numa versão reformulada, Roger Taylor pediu para chamarem sua mãe e, esclarecidos os detalhes, a banda conseguiu performar sem problemas.

Embora o show de 27 de junho tenha servido como um marco importante, marcando a primeira vez em que May e Taylor se apresentaram publicamente com Freddie Mercury, os membros da banda mais tarde se lembraram dele como um show menos promissor em termos musicais. O site do Queen Live cita o baixista do grupo na época, Mike Grose, dizendo: “Tentamos esconder as gafes, mas, para ser brutalmente franco, éramos toscos”.

Muitos dos detalhes do set foram perdidos ao longo do tempo – “Stone Cold Crazy” e “Son and Daughter” parecem ser as únicas músicas confirmadas no repertório daquela emblemática noite, embora seja provável que eles também tenham trabalhado nas “sobras” de repertório da sua banda Smile bem como alguns covers. Segundo o site do Queen Live, Taylor também se lembra do grupo como um projeto em andamento – incluindo seu líder explosivo.

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Dizendo que Mercury “não tinha a técnica que ele desenvolveu mais tarde” e “parecia um pouco uma ovelha muito poderosa”, ele citou Taylor e lembrou que “Freddie tinha uma musicalidade natural. Era um presente real, mas ele tinha vibrato estranho quando nos conhecemos, o que algumas pessoas acharam bastante perturbador. Mas ele se dedicou e forjou sua própria personalidade. Ele se inventou. “

O Queen permaneceria em atividade durante o resto do ano, participando semi-regularmente, com o novo baixista Barry Mitchell que assumiu a posição em agosto e, finalmente, unindo-se à sua formação de maior sucesso com a chegada de John Deacon em março de 1971. Pouco mais de dois anos depois, eles lançaram seu primeiro LP – e o rock ‘n’ roll nunca mais foi o mesmo desde então.

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