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Lady Gaga fala sobre racismo: “Veneno da supremacia branca”

Cantora teve um debate com a Dra. Bernice King

Publicado em 23/06/2021 09:14
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Lady Gaga conversou com a Dra. Bernice King, nesta terça-feira (22), como objetivo foi conversar como aprender e ensinar brancos a participarem de conversas sobre a supremacia e privilégios.

“Demorei a cometer erros e realmente me olhar no espelho e perguntar por que não posso falar sobre racismo”, começou a cantora. “Eu acredito que todos nós experimentamos o veneno da supremacia branca quando nascemos, e parte do processo de desaprender é descobrir como vomitar esse veneno“, avaliou a artista.

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Questionada por Dra. King, a cantora diz que a supremacia branca só será desconstruída quando a humanidade caminhar de mão dados: “Um dia nós vamos andar juntos, com humildade e esperança. mas isso só acontecerá se pessoas brancas e pessoas parecidas comigo começarem esse processo de desaprender e fazerem disso um esforço de uma vida”, declara.

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Lady Gaga refletiu sobre estender a mão para outras causas: “Eu pensei que eu era alguém que sabia tanto sobre a igualdade, que eu lutei por ela, pela comunidade LGBTQIA+, que minha definição de igualdade também estava conectada com minha relação com Deus e então eu aprendi algo, que o Eddie Glaude fala: ‘O centro de gravidade da igualdade é em volta da branquitude’, e eu pensei, ‘Não é interessante que eu não consiga ver que a igualdade é calibrada pela branquitude?’”, refletiu.

Desde a morte de George Floyd e o movimento Black Lives Matter, essa vontade cresceu: “No verão passado, vi muita tensão racial nesse país, eu percebi que eu tinha dificuldade em saber o que falar, não percebia esse bloqueio, e as pessoas perguntavam o que eu achava ou o que tinha a dizer. E, primeiro, eu não queria falar coisas erradas e ser técnica, então, eu escrevi algumas coisas, mas era intelectual, me escondi atrás de conceitos“, disparou.

“O que eu diria para pessoas de privilégios que são brancas é que eu realmente te encorajo a fazer uma ressignificação profunda da maneira em que você ajuda o poder branco em negócios, trabalhos, nos jeitos que você fala ou não desses problemas.”

Assista ao bate-papo completo:

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