Depois de Pabllo Vittar romper sua parceria com a grife Victor Vicenzza, agora foi a vez da cantora Ludmilla ir pelo mesmo caminho. A razão? O polêmico apoio do dono da marca à campanha do candidato Jair Bolsonaro.
Muitos cantores e personalidades da comunidade LGBT também manifestaram contra o posicionamento político do estilista Victor Vicenzza. A declaração pública de apoio a Jair Bolsonaro veio no fim de agosto. Já mais recentemente a marca reafirmou sua posição política ao lançar uma campanha com 17% de desconto (referência ao número do candidato nas urnas). A empresa chegou a lançar uma linha de botas com desenhos do rosto de Jair Bolsonaro.
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O apoio da marca ao deputado carioca, cuja campanha é marcada por declarações consideradas racistas e homofóbicas, caiu como uma bomba para a comunidade LGBT. A grife era conhecida por botas voltadas para drag queens.
Ao contrário de Pabllo Vittar, a cantora Ludmilla encerrou sua parceria com Victor Vicenzza discretamente e sem causar alarde nas redes sociais. Ludmilla ainda não se manifestou sobre o fim da parceria, mas especula-se que ela tenha cancelado o contrato em respeito aos fãs LGBTs.
Loja boicotada por Pabllo Vittar oferece desconto de 17% em apoio a Bolsonaro
Após Pabllo Vittar desvincular sua imagem de uma marca de calçados apoiadora do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), a loja anunciou uma promoção com descontos de 17%. O valor do desconto faz alusão ao número do partido do deputado federal. Pabllo havia se manifestado pelas redes sociais que não irá aliar seu trabalho a um discurso que “desrespeita direitos humanos”.
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Em resposta ao cancelamento da parceria entre a cantora e a marca, o proprietário da loja Victor Vicenzza divulgou uma nota reafirmando o seu apoio ao candidato do PSL. Ele ainda explica que a campanha “Shinning”, que contou com a participação de Pabllo, teve o objetivo de lutar contra preconceitos. Segundo o empresário, o fato não mudará seu apoio a Bolsonaro. A marca chegou a ser acusada de oportunismo, já que vende sapatos para o público LGBT e apoia um candidato que já fez declarações homofóbicas publicamente.
Através do stories do Instagram da marca, um gráfico foi publicado mostrando que o número de acessos da loja aumentou. A postagem afirma que a “tentativa de boicote da esquerda” aos produtos da empresa não irá funcionar. A marca chegou a usar hashtagscom termos ligados à direita como “direita unida”.