Marcelo D2 critica Bolsonaro e é chamado de “maconheirinho”

Publicado em 19/10/2018 01:46
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

Marcelo D2, tem usado sua conta no Twitter para fazer campanha contra o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). O rapper que sempre teve um comportamento mais politizado, vem criticando o militar aposentado e seus apoiadores.

Em uma das suas últimas postagens feitas no domingo (dia 14), Marcelo D2, disparou contra o candidato do PSL, questionando: “Me diz, como alguém vota num doente desses?”. Junto da pergunta, D2 postou um vídeo em que Bolsonaro aparece falando: “Tenho imunidade parlamentar, então posso falar: sou homofóbico, sim!”.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

VEJA TAMBÉM: Roger Waters faz homenagem a mestre capoeirista morto por eleitor de Bolsonaro

Em outro tuíte, D2 é criticado e chamado de “maconheirinho” por um usuário do Twitter que lhe acusou de estar criticando Jair Bolsonaro pelo fato de supostamente receber recursos para seus projetos através da Lei Rouanet.

Nesta quinta-feira (dia 18), estreia nos cinemas do Brasil, a cinebiografia “Legaliza Já – Amizade Nunca Morre”. O filme marca os 25 anos do grupo Planet Hemp, comemorados neste ano e mostra a amizade entre Marcelo D2 (Renato Góes) e o músico Skunk (Ícaro Silva), que morreu de Aids sem ver o sucesso da banda que ajudou a criar.

Marcelo D2 homenageia o cinema em seu álbum visual “Amar é Para os Fortes”

O rapper Marcelo D2, apresentou na sexta-feira (31 de agosto), seu mais novo álbum em estúdio, Amar é Para Os Fortes. Disponível, por enquanto, apenas para os assinantes da Apple Music, o disco traz em formato de ópera-rap, o conceito de álbum visual, com todas as canções ganhando um clipe, além do álbum todo poder ser lido como um filme.

D2 buscou criar um trabalho audiovisual que casasse com a sonoridade das faixas, mas que também fosse coeso, como álbum musical, por isso acumulou as funções de músico, compositor, arranjador e também diretor do projeto.

O projeto contou com a participação de seu filho, o rapper Sain como ator principal, e traz referências a cenas clássicas do universo do cinema como Wild StyleFaça a Coisa CertaCidade de DeusRockers O ódio e Kids. A ideia segundo Marcelo D2 é estar “sampleando cinema”, como ele sempre fez com as músicas de outros artistas em sua discografia no hip hop.

VEJA TAMBÉM: “Eu não voto no Bolsonaro” dispara o rapper Projota

Já em relação às locações dos clipes, elas vão das favelas cariocas aos casarões do bairro da Lapa, trazendo letras sobre o cotidiano da metrópole carioca e seus diversos conflitos sociais. A parte musical de Amar é Para Os Fortes contou com diversas participações especiais: desde Gilberto Gil até Kassin, Rodrigo Amarante, Jeneci e diversos outros nomes.

Novidade no Brasil, o conceito de álbum visual já contou com grandes lançamentos na indústria musical norte-americana. No ano de 2016, tivemos o influente Lemonade da Beyoncé, onde a cantora disponibilizou o projeto audiovisual na íntegra pelo Tidal. Já neste ano tivemos a cantora Janelle Monáe lançando o álbum visual Dirty Computer, que narra a história de uma sociedade distópica com conflitos entre humanos e máquinas.

Você encontra mais informações a respeito do álbum Amar é Para Os Fortes no site oficial do novo disco de Marcelo D2.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio