“Morreu porque tinha que morrer”, diz médico que fez cirurgia fatal em MC Atrevida

Publicado em 04/08/2020 11:15
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Informações noticiadas pelo jornal O Dia apontam que o médico Wilson Ernesto Garlaza Jara prestou depoimento na segunda-feira (dia 3) sobre a morte da funkeira MC Atrevida. Numa cadeira de rodas, o equatoriano chegou a delegacia de Vila Isabel, no Rio de Janeiro já que recentemente, o médico foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Num dos trechos de seu depoimento, Garlaza afirmou para as autoridades que já fez pelo menos 4,6 mil procedimentos estéticos ao longo da carreira. No caso de MC Atrevida, a artista ”morreu porque tinha que morrer, já que são circunstâncias da vida”, segundo declarou o médico.

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Segundo o delegado André Neves, autoridade que investiga o caso da morte da funkeira, o objetivo no momento é encontrar evidências de crimes além do erro médico, como por exemplo a imputação de um fato delituoso.

“Estamos aguardando resposta oficial do Conselho Regional de Medicina e vamos colher outros depoimentos. Se ficar constatado que ele não tinha expertise para realizar um procedimento cirúrgico, a investigação pode ir por essa linha de não só um erro médico, como a imputação de um fato delituoso”, afirmou.

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Vale ressaltar que o jornal O Globo aponta que Wilson já foi alvo de outras denúncias de pacientes. O médico foi condenado, em 2014, a pagar uma indenização de R$ 6 mil para uma paciente a quem equivocadamente concedeu o diagnóstico de nódulos nos seios.

Já em dezembro de 2017, outra mulher denunciou Wilson para os policiais, defendendo que o médico tinha feito comentários desagradáveis sobre o seu peso e “tocado o seu membro sobre as calças” quando ela buscou atendimento no seu consultório.

Uma terceira mulher apontou um caso similar em 2010, afirmando que Wilson tinha comentado que seu corpo “dava vergonha” e afirmando que ele era um cirurgião plástico, que poderia ajudá-la com “suas pelancas”.

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