Mulher diz ter provas de que James Brown foi assassinado; polícia pode abrir investigação

Publicado em 13/02/2020 20:00
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

James Brown pode ter sido assassinado. Bom, pelo menos é o que alega uma artista circense que conhecia o legendário cantor e entregou para as autoridades, o que ela acredita serem possíveis provas do crime.

Um porta-voz do Condado de Fulton (em Atlanta) confirma que a artista Jacque Hollander se encontrou com o procurador da região, Paul Howard, na quarta-feira (dia 12) e deu-lhe uma caixa cheia de itens que supostamente indicam o assassinato da lenda da soul music.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

Howard agora diz que está direcionando seus investigadores para entrevistar a mulher caso as evidências que ela apresentou ao escritório de D.A. realmente apontem para uma atitude criminosa. O procurador diz ainda que está aberto a iniciar uma possível e grande investigação sobre o caso.

VEJA TAMBÉM: Irmã gêmea? Garota idêntica à Anitta viraliza na web e ganha milhares de seguidores

Inicialmente, a mulher tentou se encontrar com autoridades do Condado de Fulton em 2019 – supostamente apresentando uma lista de possíveis testemunhas do crime e entregando uma pilha de mensagens de texto impressas que indicavam o crime. Jacque Hollander também explicou devidamente como chegou à posse do material e das supostas provas do crime mas o TMZ não detalhou como a artista teria as obtido.

REPORTAGEM DA CNN

Uma investigação da emissora estadunidense CNN divulgada em fevereiro de 2019 já indicava que a causa da morte do lendário cantor James Brown, no ano de 2006, poderia ter sido um assassinato.

O canal jornalístico entrevistou cerca de 140 pessoas e chegou a analisar milhares de páginas de registros policiais e judiciais, além de pesquisar detalhes em testes forenses e mensagens de texto.

Foi divulgado que Jacque Hollander, uma artista de circo que teria trabalhado com a lenda do Funk nos anos 1980, divulgou para a CNN alguns documentos sobre as mortes de Brown e da terceira esposa do cantor, Adrienne, morta em 1996 devido a uma overdose acidental de analgésicos, de acordo com o relatório médico.

Jacque Hollander e o cantor chegaram a trabalhar juntos nos anos 1980, e no ano de 1988 ele teria a estuprado. Hollander teria decidido não prestar queixa na época, mas chegou a guardar evidências e documentos sobre Brown e seus sócios nos últimos 30 anos.

Um detetive aposentado, que trabalhou no caso, conseguiu recuperar um caderno que conseguiu com um informante no ano de 2001. Nas páginas, a fonte revelou que um médico teria confessado ter assassinado a esposa do músico induzindo Adrienne a uma overdose. Procurado pela CNN, o médico negou o crime.

A principal testemunha das investigações é o Dr. Marvin Crawford, médico que sempre procurou cuidar do cantor, assinando seu atestado de óbito. O especialista afirmou que sempre suspeitou das causas da morte de Brown. “Ele era um paciente com quem eu nunca imaginei que aconteceria alguma. Mas ele morreu naquela noite, o que me fez perguntar: ‘O que deu errado naquele quarto?’”, afirmou Crawford.

O médico indicou que o corpo do músico passasse por uma autópsia, mas a filha dele, Yamma, não aceitou o procedimento. Nem ela, nem sua irmã, Deanna Brown Thomas, quiseram falar com a reportagem da CNN sobre o pai no ano passado.

O médico também relatou que uma enfermeira encontrou resíduos de drogas em um tubo de respiração usado por Brown. Ele disse que “alguém poderia ter dado a ele uma substância ilícita, que levou à sua morte”.

De acordo com a CNN, ao menos 11 pessoas chegaram a pedir uma nova investigação policial sobre a morte da lenda do soul, incluindo LaRhonda Pettit, também sua filha.

Considerado um dos maiores cantores de todos os tempos, James Brown morreu em 25 de dezembro de 2006, aos 73 anos. O músico foi preso pelo menos cinco vezes por violência doméstica, quatro delas por bater em Adrienne. Considerado uma das maiores influências da funk music e do soul, Brown também foi uma das figuras mais relevantes da história da música negra dos EUA. O músico faleceu numa manhã de Natal depois de um quadro de pneumonia e oficialmente a causa da morte foi registrada como insuficiência cardíaca.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio