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Ney Matogrosso sobre namoro com Cazuza: “Foi paixão arrebatadora”

“Fiquei com o Cazuza até o finzinho. Ia até a casa dele e ficava massageando o pé”, disse o cantor

Publicado em 25/05/2021 12:46
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Durante uma live do programa Rock a Três, na Kiss FM, na noite segunda-feira (25), Ney Matogrosso falou sobre sua relação com Cazuza: “Conheci o Cazuza, de vista, quando ele tinha 17 anos, na praia, no Rio. Nossa história só rolou quando ele tinha 21”, conta o cantor, que tinha 38 anos na ocasião.

“Foi uma paixão arrebatadora. Era um amor maior que o namoro. Amo o Cazuza, como amo todos os meus ex-namorados. Não precisa estar aqui para continuar amando.”

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Na entrevista, ele, que completará 80 anos em agosto e planeja uma biografia, lembrou como foi a aproximação entre os dois. “Morava em um apartamento lá no fim do Leblon e uma amiga foi em casa. Meu apartamento tinha três andares e a loucura toda era no meu quarto. Ela foi para lá e ficamos enlouquecendo. Eu gostava de baseado. Não sou maconheiro, mas gostava de um baseadinho. Essa minha amiga falou que chamaria o Cazuza que estava lá embaixo, na sala. Aí, ela chamou ele pro quarto. Continuamos enlouquecendo, enlouquecendo… Teve uma hora que ele perguntou se eu daria um beijo nele. Falei: ‘Claro’. Não ia querer beijar uma coisinha linda daquelas? (risos). As segundas intenções aconteceram depois daquilo.”

(Foto: Reprodução)

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Mesmo o relacionamento amoroso não dando certo, os dois seguiram amigos: “Fiquei com o Cazuza até o finzinho. Ia até a casa dele e ficava massageando o pé dele. Não tinha amor nisso? Claro que era amor”, disse.

Ele também recordou uma ida a casa de Cazuza. “Não entendia porque o Barão [banda que tinha Cazuza nos vocais] não tocava nas rádios. Um dia fui a casa dele, a moça que trabalhava lá falou que ele estava dormindo. Pedi para entrar porque tinha um negócio para falar e que iria embora em seguida. Subi no quarto, já fui me jogando na cama — tinha intimidade para isso — e falei: ‘Acorda, Cazuza. Acorda para ganhar dinheiro’. Disse que gravaria Pro dia nascer feliz. Ele disse que não podia porque seria a música de trabalho deles [Barão Vermelho]. E eu falei que seria a deles e também seria a minha. Assim que saiu, começou a tocar na rádio loucamente.”

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