O dia em que Janis Joplin usou a droga mais pesada de todas e acabou morrendo

Publicado em 30/05/2020 19:20
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Durante os anos 1960, grande parte das aspirantes a cantoras desejavam ser Janis Joplin. Dona de uma voz insubstituível e de uma personalidade única, a artista conquistou a todos com seu talento.

Ela que foi considerada a Rainha do Rock, fez história em dois diferentes momentos de sua carreira. No primeiro deles, emocionou fãs como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, depois, como cantora solo, revolucionando o cenário musical.

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Foi citada na Revista Rolling Stone, como uma do 100 maiores artistas de todos os tempos. Cantora, compositora e multi-instrumentista, a jovem conquistou seu espaço no mundo dos holofotes e deixou o mundo todo de queixo caído.

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Ao final de 1970, fez as manchetes internacionais mais uma vez, ao entrar para o “Clube dos 27“. Que consiste em artistas que morreram com essa idade. Vítimas de uso excessivo de álcool e drogas, artistas como Jimi HendrixKurt Cobain e Amy Winehouse são considerados membros do grupo.

Nasceu e foi criada na pequena cidade de Port Arthur, no Texas, Estados Unidos, Janis Lyn Joplin sempre amou os palcos. Janis tinha pais extremamente conservadores e religiosos, por conta disso escutava seus artistas favoritos escondida. Em 1960, entrou para o curso de artes visuais na Universidade do Texas, onde passou a morar em uma república.

Uma vez apresentada ao universo dos shows e do rock, Janis lembrou das características que faziam Aretha Franklin e Billie Holiday singulares. Inspirando-se nelas, tornou-se um dos maiores ícones do rock psicodélico. Entre quatro paredes, no entanto, a vida não era tão colorida quanto os casacos de pele que Janis usava. Acometida por depressão e bulimia desde a escola onde sofreu bullying durante anos a artista carregava a dor para onde fosse.

Quase no final da década de 1960, Janis estava no verdadeiro auge de sua carreira. Suas músicas estavam no topo das paradas, ela era desejada por diversas bandas e as coisas não poderiam estar melhores em sua vida profissional. Toda sua sorte no mundo da música, no entanto não era a mesma sorte em suas relações amorosas. Cercada por polêmcias, a artista viu seu relacionamento com David George Niehaus acabar, em 1970.

Na ocasião, o homem, que Janis conheceu em uma praia do litoral brasileiro, a flagrou com sua ex-namorada, Cassandra. Traído, David terminou todo o namoro e tratou de esquecer a artista norte-americana. Após isso, Janis entrou em uma depressão profunda e decidiu que não mais cederia aos seus vícios. Assim, acabou se separando de Cassandra, mulher que a levava para o mundo das drogas, principalmente, da heroína o mais forte e duradouro vício da cantora.

Janis voltou a tratar-se com especialistas, cuidou da saúde e começou a tomar metadona, um medicamento que a livrava da dependência da heroína. Assim, a cantora ficou por cerca de cinco meses sem consumir drogas e apenas fumava cigarros ou bebia ocasionalmente e de forma moderada. Nesse período de recuperação a rockeira evitou qualquer compromisso sério.

No entandro a recaída, veio em um hotel em Los Angeles, na Califórnia, onde Janis consumiu muita bebida e injetou doses altas de heroína em sua corrente sanguínea, em outubro de 1970. No dia seguinte Janis tinha uma gravação marcada e faltou na mesma. Seu empresário preocupado com o desaparecimento da cantora foi até o hotel em que ela estava hospedada. John Cooke arrombou a porta e encontrou a cantora morta, vítima de overdose de heroína e álcool aos 27 anos.

Na autópsia, foi descoberto que Janis já não tomava metadona há um mês. Enquanto isso, cicatrizes de seringas de heroína podiam ser vistas em seus braços, sugerindo que ela havia voltado a usar a droga há, pelo menos, três semanas.

Especialistas químicos apontam que a heroína é a droga mais viciante nos seres humanos. A heroína é um opiáceo que faz o nível de dopamina do sistema de recompensa do cérebro aumentar até 200% em animais de laboratório. Além de ser provavelmente a droga mais viciante, a heroína também traz um altíssimo risco porque a dose que pode causar a morte é só cinco vezes maior que a necessária para deixar o usuário entorpecido.

O corpo da cantora foi cremado e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico. Como especificado em seu testamento, amigos e familiares de Janis Joplin deram uma festa no dia de sua morte, homenageando o último desejo da Rainha do Rock.

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