O dia em que Rihanna recusou o maior palco do mundo para lutar contra o racismo

Publicado em 07/06/2020 18:42
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O show de intervalo da partida final do Super Bowl, liga de futebol americano, é a maior audiência televisiva anual dos Estados Unidos. Ano após ano, um artista prepara uma grandiosa apresentação para o momento e em 2019, a Billboard confirmou que atração musical seria a banda Maroon 5. Porém, o artista do evento poderia ter sido Rihanna se a cantora não tivesse simplesmente recusado a proposta segundo informações da revista US Weekly.

A recusa da cantora barbadiana teria ocorrido “porque ela apoia Colin Kaepernick”. O atleta é um jogador norte-americano que no ano de 2016 fez um polêmico protesto contra a brutalidade e desigualdade racial promovidos pela polícia e autoridades estadunidenses. Durante uma partida, o esportista se recusou a levantar durante o hino nacional dos Estados Unidos, permanecendo de joelhos. Assista abaixo:

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“A NFL e a CBS realmente queriam que Rihanna fosse a artista do ano que vem em Atlanta”, revelou a fonte da revista US Weekly. “Eles ofereceram a ela, mas ela disse não por causa da controvérsia do hino nacional. Ela não concorda com a postura da NFL”, afirmou. Vale destacar que jogador permanece afastado das partidas desde a polêmica mas, se tornou símbolo da luta anti-racista nos EUA.

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Vale ressaltar que se apresentar no Super Bowl causa um impacto bastante positivo na carreira de qualquer artista, pois se trata da maior audiência da TV estadunidense. Em entrevista posterior à revista Vogue, Rihanna confirmou que disse “não” para o Super Bowl em apoio ao jogador Colin Kaepernick.

Não podia me atrever a fazer isso. Para quê? Quem ganha com isso? Não o meu povo. Simplesmente, não podia ser uma vendida. Há coisas com que não estou de acordo em nada com essa organização. Eu não iria aparecer e serví-los de maneira alguma”, disse Rihanna, na ocasião. À Vogue a barbadiana também não economizou nas críticas ao presidente americano, Donald Trump , e o chamou de “o homem mais mentalmente doente dos Estados Unidos”.

Na última semana, Rihanna se manifestou sobre a morte brutal de George Floyd afirmando que tal ato lhe deixou devastada. “Nos últimos dias, a magnitude da devastação, raiva, tristeza que senti foi esmagadora, para dizer o mínimo! Observar meu povo ser assassinado e linchado dia após dia me levou a um lugar pesado no meu coração! A ponto de ficar longe das redes sociais, apenas para evitar ouvir novamente a agonia de gelar o sangue na voz de George Floyd, implorando repetidamente por sua vida !!! O olhar de sedução, a pura alegria e o clímax no rosto desse fanático, assassino, bandido, porco, vagabundo, Derek Chauvin, me assombra !! Eu não posso agitar isso! Não consigo esquecer uma ambulância que está parando, um paramédico verificando um pulso sem remover exatamente o que está atrapalhando! Isso é normal? Se o assassinato intencional é a conseqüência adequada para “drogas” ou “resistir à prisão” … então qual é a conseqüência adequada para ASSASSINATO ???! #GeorgeFloyd #AhmaudArbery #BreonnaTaylor”

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