O galã secreto que inspirou a música mais gay de Caetano Veloso

Publicado em 24/08/2020 11:46
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A Música Popular Brasileira (MPB) é muito conhecida por se inspirar principalmente nas mulheres para suas composições. A figura masculina já não é muito usada, mas alguns cantores, como Caetano Veloso, decidiu se inspirar em um homem chamado José Artur Machado, o Petit, para escrever o hit “Menino do Rio”, no final dos anos 70.

“Menino do Rio” foi o surfista José Artur Machado, conhecido como Petit, que na época era um jovem bronzeado que surfava nas praias de Ipanema. Conforme informações apuradas pelo canal Ano 70, Petit tinha 1,80 de altura, cabelos loiros, olhos verdes, uma tatuagem de dragão no braço e um corpo magro, tinha o tão falado ‘padrão de beleza’ que permanece até os dias de hoje, mesmo em um momento com muitas desconstruções.

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Peti, o Menino do Rio (Foto: Reprodução)

De acordo com o site Wakabara, Peti fez o “dragão tatuado no braço” nos anos 70, aproximadamente em 1974, quando ainda era ‘diferente’ a classe média aderir à tatuagem, pois na época, tatuar era visto como algo de malandro, de criminoso, de presidiário. O rabisco foi feito pelo primeiro tatuador profissional do Brasil, o dinamarquês Knud Gregersen, que tinha um estúdio em Santos, no litoral paulista. Era normal surfistas cariocas irem para Santos para se riscar com o “Tatto Lucky”, que acabou difundindo a tatuagem no país.

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(Foto: Reprodução)

A música, escrita por Caetano Veloso para Baby do Brasil, foi tema de abertura da novela “Água Viva”, da Rede Globo, em 1980. A canção acabou inspirando o filme “Menino do Rio” lançado em 1982, com Cláudia Magno e André de Biase, que relata a história de um jovem surfista que se apaixona por uma modelo.

Baby do Brasil e Petit (Foto: Reprodução)

Agora sobre o surfista Petit, o portal Gay Blog noticiou que ele sofreu um acidente no dia 29 de agosto de 1987 na garupa da moto de um amigo e ficou em coma por 40 dias, com o lado direito do corpo, rosto e boca paralisado. Dois anos depois, com depressão após as sequelas de seu acidente, ele decidiu se suicidar aos 32 anos, deixando uma esposa e uma filha.

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
Campeonato Arpoador 1977 (Foto: Reprodução)
Com a esposa Monica Boram (Foto: Reprodução)
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Com a filha Victória (Foto: Reprodução)
Com a mãe “Dona” Lola e Monica Boram (Foto: Reprodução)
Com Pipi (esquerda) a filha Victoria e Igor (direita). (Foto: Reprodução)
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