O quarto onde Elvis Presley morreu por abuso de remédios e os detalhes nunca revelados

Publicado em 19/08/2020 10:32
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O Rei do Rock and Roll morreu no andar de cima de sua mansão de Graceland e até hoje o local segue fora dos limites para o público e visitantes. No entanto, a área privada da casa de Elvis Presley ainda está perfeitamente preservada a pedido de sua filha Lisa Marie. É função da Diretora de Arquivos Angie Marchese manter o quarto de Elvis e outros cômodos exatamente como ele os deixou há quatro décadas.

Durante uma sessão de perguntas e respostas no Instagram no início deste ano, Angie disse: “Então, a única coisa sobre Graceland e sua mística é o andar de cima e o fato de que era a área privada de Elvis. Então, ninguém tem permissão para subir.” No entanto, a arquivista revelou alguns segredos para os fãs. Sobre o aspecto do local, ela disse: “Parece que ele simplesmente se levantou e foi embora”. Quanto ao quarto, Angie acrescentou: “A cama está feita, então realmente a mantemos do jeito que Lisa quer que a preservemos. “Então, infelizmente, [os fãs] não podem ver, mas está feito.”

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A arquivista de Graceland até revelou o último disco que Elvis ouviu, já que ainda está no toca-discos. Ela disse que era uma nova gravação de JD Sumner and the Stamps. Sumner era um cantor gospel americano conhecido por seus vocais graves e The Stamps acabou cantando no funeral do Rei. Elvis era um grande fã de música gospel cristã, um gênero que ele mesmo cantava com frequência.

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“Foi uma gravação que tinham acabado de fazer no estúdio que enviaram para Elvis. Eu nunca toquei realmente, então não sei a música que está nele.” Ela acrescentou: “A gravadora contém apenas a data de gravação que diz ‘The Stamps“. Mais tarde no vídeo, sua câmera apontou para a escada perto da cozinha. Angie revelou: “Estas escadas aqui na verdade conduzem ao patamar principal, que o levaria ao quarto de Elvis. E é assim que Elvis desce para a cozinha. Ele descia essas escadas e vinha se sentir em casa aqui na cozinha.”

CAUSA DA MORTE DE ELVIS PRESLEY

Quarenta anos depois, a causa da morte de Elvis Presley segue como alvo de discussões e teorias da conspiração. Porém, a conclusão que mais se repete é que o cantor teria falecido precocemente aos 42 anos devido a uma arritmia cardíaca súbita.

Por causa do grande mistério em torno da verdadeira causa da morte de Elvis Presley, a autópsia dele chegou a ser feita outras vezes. No ano de 1994, o médico legista Dr. Joseph Davis refez todas as análises da época e confirmou que o cantor realmente teve um “violento ataque cardíaco”.

Quase uma década depois, outra autoridade médica, o Dr. Forest Tennant, analisou os registros da morte de Elvis Presley e chegou a outra conclusão, mas que também apontava para uma arritmia cardíaca.

Tennant descreveu que o abuso de drogas e medicamentos teriam levado a overdoses que lesionaram o cérebro do dono da voz de “Jailhouse Rock”. Para o especialista médico, o uso exagerado de codeína junto a uma condição problemática não detectada em vida nas enzimas hepáticas teriam causado a arritmia cardíaca de Elvis Presley.

(FOTO: Reprodução)

Sendo assim, as substâncias que Elvis Presley consumiu exageradamente ao longo da vida teriam acabado afetando seu cérebro, mas também fazendo seu coração parar de bater naquela tarde de 16 de agosto.

Em outubro de 1977, o jornal ‘The New York Times’ chegou a dar mais detalhes sobre as drogas e remédios que Elvis Presley tinha ingerido antes de morrer. E a causa da morte do Rei do Rock tem relação direta com esses remédios.

(FOTO: Reprodução)

Naquela época, foram identificadas cerca de 10 substâncias, incluindo um anti-histamínico utilizado para febre e alergias, codeína (derivada do ópio e usada no alívio da dor), demerol e outros sedativos analgésicos como valium, além de altos níveis de metaqualona (droga com efeitos sedativo e hipnótico). Segundo análises, no corpo do astro foram encontradas entre 14 e 15 substâncias no corpo do astro no momento de sua morte na Mansão Graceland.

No livro ‘Elvis Presley, A Biography’, a autora Kathleen Tracy apontou que Elvis Presley passou a adotar medicamentos como uma maneira “de controlar sua ansiedade e ter ajuda para dormir”. Porém, na década de 1970, o uso acabou ficando excessivo e o corpo do cantor começou a sentir os efeitos do abuso das substâncias.

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