Padrasto de Avicii responsabiliza empresário pelo suicídio do DJ

Publicado em 07/08/2018 19:34
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Numa entrevista ao podcast Värvet, Tommy Körberg, padrasto de Avicii, fez sérias acusações envolvendo o antigo empresário do artista, Ash Pournouri. Segundo o padrasto do DJ, o que teria levado Avicii ao suicídio foi a rotina agressiva e “gananciosa” que o empresário imprimiu na agenda de apresentações do artista sueco.

“Quando a ganância e a estupidez atuam lado a lado, tudo pode acontecer, especialmente coisas ruins. Você não marca 900 apresentações em oito anos para um rapaz jovem”, teria afirmado o padrasto. “Quando eu trabalhei em Londres, havia muita pressão, mas ela era dividida com outras pessoas. Não era o caso na indústria dele, em que muita gente dependia dele. Se ele não trabalhasse, essas pessoas também não tinham trabalho”, acrescentou Körberg, que é um famoso ator e cantor sueco. “Se o Tim tivesse assinado com uma empresa profissional, ele ainda estaria vivo”, acrescentou. “Ele não estava feliz com a sua vida.”

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Tommy Körberg. Foto: Reprodução

O podcast foi ao ar em 24 de junho falado em sueco e só agora começou a chamar atenção da imprensa mundial. Casado com a mãe de Tim Bergling (Avicii) chamada Anki Lidén, Tommy Körberg é o pai de um irmão do artista, tendo participado ativamente da infância do artista sueco.

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De acordo com o portal sueco Aftonbladet, o empresário Ash Pournouri respondeu às críticas de Körberg, afirmando que esses comentários apenas demonstram que o padrasto não conhecia Avicii nem os detalhes a fundo do trabalho entre eles.

“É uma declaração de uma pessoa que não participou do nosso processo ou da nossa equipe de trabalho, e que faz uma conclusão pessoal e incorreta sobre o meu relacionamento com o Tim, sobre a nossa cooperação e sobre a sua morte” afirmou.

No dia 20 de abril, Avicii foi encontrado morto em um hotel em Omã, no Oriente Médio. Aos 28 anos, o sueco sofria de depressão e teria tirado a própria vida usando pedaços de vidro. Após o acontecido, a família tinha emitido uma nota que dizia que o artista possuía alma frágil, lidava com questões existenciais e que ele queria encontrar paz.

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