“Não vou morrer desse vírus vudu”, dispara Rita Lee sobre pandemia

Publicado em 29/05/2020 21:29
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Com poemas e histórias que sai de sua alma, Rita Lee enviou para a revista Veja um texto inédito onde pontua os efeitos da pandemia do novo coronavírus pelo mundo e a culpa da humanidade por tudo que tem acontecido. “Não vou morrer desse vírus vudu e peço ao Universo que minha morte seja rápida e indolor. De preferência dormindo e sonhando que estou com minha família numa praia do Caribe”, declarou.

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A artista aos 73 anos, reflete sobre a ordem natural da vida (sobre os mais velhos morrerem antes dos jovens). Porém, acredita que tal situação era desnecessária. Contudo, ela analisa que durante toda a vida pertenceu ao tal “grupo de risco” tão divulgado na mídia.

“Eu sempre fui considerada grupo de risco. Desde que entrei para o mundo da música, fui a artista mais censurada na época da ditadura no país. Por ser tida como uma mulher perigosa para os bons costumes da família brasileira. Fui grupo de risco no colégio, quando me arrisquei tascando fogo no cenário do teatro por ter sido rejeitada para fazer o papel de Julieta. Sou grupo de risco desde que luto contra os donos do poder, declarando meu repúdio aos maus-tratos de animais em rodeios, circos, aviários, matadouros, zoológicos, touradas, vaquejadas, ao contrabando de bichos silvestres, aos criadores gananciosos, às rinhas de galos e cachorros e a zilhões de outras barbaridades cometidas pela raça humana, que trata animais como objetos”.

Rita Lee, que há oito anos deixou os shows e decidiu viver “confinada na minha toca, numa casinha no meio do mato cercada de bichos e plantas, só saindo para ir ao dentista, fazer supermercado, comprar ração para meus animais e, eventualmente, visitar meus netos“, conclui seu poema ao afirmar que faz parte de um especifico grupo de risco saudável e esperançoso.

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“Esta pandemia faz parte de um propósito Divino para conscientizar a raça humana a respeitar nossa Nave Mãe Terra de toda a destruição que vem sofrendo, em todas as suas formas de vida. A humanidade, sim, é que tem sido o grande vírus, fazendo o Jardim do Éden, nossa Mamãe Natureza, virar o maior grupo de risco”, conclui.

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