O vocalista da banda Queen, ícone do rock Freddie Mercury, seguia os preceitos do Zoroastrismo, religião e filosofia da Pérsia antiga, portanto, após sua morte, em 1991, devido a complicações na luta contra a AIDS, a maioria dos pertences do cantor foram queimados.
Segundo informações do site Express.Uk, isso aconteceu por pedidos do próprio Freddie, que seguia como filosofia de vida os preceitos do zoroastrismo. Essa é uma prática bem inconvencional, já que a família costuma manter os objetos e vestimentas como memória.
Joanna Espin, curadora do Museu de cartões postais, que tem no acervo álbum de selos de correio do cantor, disse ao Express: “Quando Freddie Mercury faleceu, muitos dos pertences dele foram queimados de acordo com as crenças religiosas de sua família.”

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“Uma das razões pelas quais achamos que este [álbum] não foi destruído com a morte de Freddie foi porque os selos originalmente tinham vindo de seu pai.”
Bomi, pai de Freddy, montou uma coleção de selos em Zanzibar, que o futuro vocalista tomou para ele entre os 9 e 12 anos de idade. O item oferece uma visão fascinante da personalidade criativa do artista desde a infância. A curadora disse: “A maneira como ele montou o álbum é bem diferente de um álbum de selos clássico e tradicional, porque se tratava mais de cores, padrões e formas do que lugares e datas.”