Vivendo em presídio perigoso, rapper norte-americano pode pegar prisão perpétua

Publicado em 21/11/2018 14:54
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No último domingo (dia 18), o polêmico rapper norte-americano Tekashi 6ix9ine acabou sendo preso mais uma vez e indiciado por vários crimes que vão desde assalto à mão armada até tráfico de drogas.

Tekashi, que na verdade se chama Daniel Hernandez, foi preso após cinco anos de investigações da polícia a respeito de uma gangue chamada Nine Trey Bloods, da qual o rapper faz parte. Junto com seus companheiros ele teria cometido todos esses crimes, sendo que entre outras coisas ele participou de um assalto à mão armada em 2018 e foi acusado de possuir um rifle AR-15.

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Ao anunciar a prisão de Tekashi 6ix9ine, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou uma nota e anunciou que outros cinco membros da gangue também foram presos:

“A Nine Trey era uma organização criminosa envolvida em vários atos de violência incluindo tiroteios e assaltos na região de Manhattan e do Brooklyn [Nova York]. Membros e associados da Nine Trey usavam a violência para retaliar contra gangues rivais, para promover a existência e a reputação da Nine Trey e para proteger os negócios ligados às drogas. Membros e associados da Nine Trey ficaram ricos cometendo assaltos e vendendo drogas como heroína, fentanyl, furanly fentanyl, MDMA, dibutylone e marijuana”.

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O advogado do cantor, Lance Lazzaro, afirmou ao site TMZ que está em uma cela comum no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn (EUA), em vez de ficar em ala separada. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos define o presídio como “extremamente perigoso, violento e propenso a fugas”.

Ao todo o músico está sendo acusado de 17 crimes, e se for considerado culpado irá pegar pelo menos 32 anos com a possibilidade de ser condenado à prisão perpétua. No dia 23 de novembro, próxima Sexta-feira, Tekashi 6ix9ine lançará o seu primeiro disco de estúdio, Dummy Boy, com participações especiais de nomes como Nicki Minaj e Kanye West.

Recentemente, inclusive, Kanye chegou a marcar presença numa gravação de um clipe em uma mansão alugada por 69 e teve que sair do local às pressas, já que o lugar foi alvo de um tiroteio.

Nicki Minaj é chamada de “desesperada e hipócrita” após parceria com rapper condenado por pedofilia

Em julho, faltando poucos dias para o lançamento do seu último álbum, a rapper Nicki Minaj acabou entrando numa grande polêmica. A cantora foi bastante criticada por sua parceria com o rapper Tekashi 6ix9ine em “FEFE”. Canção que teve boa audiência no Youtube alcançando mais de 60 milhões de visualizações com apenas seis dias de lançamento. O site da prestigiada revista FORBES publicou uma coluna, criticando amplamente a rapper pela decisão em colaborar com 6ix9ine, que já foi condenado por pedofilia. A coluna assinada por Bryan Rolli chega a chamar Nicki Minaj de “desesperada e hipócrita”.

De acordo com a coluna da Forbes, “a única explicação para a existência de ‘FEFE’ é que Minaj, agora com 35 anos, fez uma tentativa vergonhosa para se manter relevante. Baseado nos números prévios, parece estar funcionando. A música aparece em 2º lugar no Top 50 do Spotify nos Estados Unidos e a expectativa é que estreie no Top 10 da Billboard Hot 100. (..) Mas é constrangedor e revoltante ver Minaj desperdiçar seus talentos ao lado de um rapper que se declarou culpado pelo uso de uma criança em um ato sexual. (..) é muito distante da Minaj que tuitou em 2012 que ‘pessoas que abusam de crianças deveriam ser apedrejadas até a morte em público’”.

Nos seus comentários sobre a rapper, Bryan Rolli afirma que Nicki Minaj está em um momento importante, porque faltam apenas duas semanas para o lançamento de seu álbum novo, “Queen”, e a artista precisa de um hit. “Ela está claramente sentindo a pressão de entrar em um cenário de rap que parece drasticamente diferente de quando ela lançou seu último álbum, em 2014. Por um lado, Minaj não é mais a rapper feminina símbolo da indústria: ela agora tem que lidar com a mais jovem, mais vibrante e conhecedora do pop Cardi B, que já alcançou dois nº1 na Billboard Hot 100 com seu álbum de estreia, ‘Invasion of Privacy’”, diz o texto.

A coluna afirma que, para continuar relevante no mercado musical, Nicki Minaj precisa ser mais agressiva nas músicas. Mas o que já foi divulgado sobre o álbum “Queen” indica que a rapper esteja fazendo o oposto, e isso já está refletindo nas paradas. Apenas a canção “Chun-Li” conseguiu chegar ao Top 10, e não conseguiu permanecer por muito tempo. O colunista ainda afirma que a nova canção da rapper “FEFE” poderia ser considerada um erro.

“FEFE” é um equívoco: nada poderia ter preparado os ouvintes para o último movimento de Minaj, ‘FEFE’, sua colaboração abominável com o rapper de 22 anos 6ix9ine. (…) Se ela não traçar um plano de ação corretivo em breve, ela pode lançar o ‘Queen’ apenas para descobrir que ainda está sem a coroa” afirmou Bryan Rolli sobre a parceria dela com Tekashi 6ix9ine.

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