Wesley Safadão fala sobre dificuldades em pagar funcionários na crise da pandemia

Publicado em 12/05/2020 14:29
Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

O astro cearense Wesley Safadão concedeu uma entrevista franca ao colunista Léo Dias onde afirma que também está passando por complicações nesta pandemia do novo coronavírus e revelou inclusive que a sua concepção de mundo mudou bastante: “Estou acostumado a fazer 20 shows por mês, hoje estou fazendo um, sem saber o que é que vou ganhar. Ninguém estava preparado para uma situação como esta, mas sei que vou ter que me adequar ao novo momento. Quando tudo voltar, não quero voltar da forma como vivia antes, em uma vida louca, sobe e desce”.

Apontado por veículos de imprensa como rival de Gusttavo Lima pelo fato dos dois disputarem o título de maior cachê do país, o artista desconverou sobre qualquer rixa com o Embaixador e rasgou elogios pela inovação do astro em produzir lives com grande produção: “Depois que o Gusttavo Lima fez a primeira live dele, abriu portas para vários artistas. Até mesmo quero ressaltar isso. Algumas pessoas acham que para um crescer o outro tem que diminuir. Levanto a bandeira de defender todos que estão fazendo as suas lives”.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio

VEJA TAMBÉM: Os momentos mais hilários da live de dez horas de Wesley Safadão e Tirullipa

Wesley Safadão acrescentou: “Olhando por um lado, as pessoas estão tendo a oportunidade de conhecer melhor muitos artistas. Os caras estão em casa, estão fazendo a live, mas estão se divertindo naquele momento. E o ponto principal: a gente tem ajudado muitas pessoas também. Há muitas coisas começando a acontecer neste novo mundo, né? É uma loucura tudo isso, mas busco não olhar muito para as notícias, busco confiar em Deus e fazer o meu trabalho da forma como posso”, contou.

O músico também revelou as dificuldades em remunerar sua equipe nesta época de crise. “Quando você elimina o custo da live, os patrocínios não conseguem cobrir o valor mensal que nós temos com a quantidade de funcionários que possuímos. Como a gente banca uma empresa sem ter faturamento? Aí vai muito a imagem do artista. Se eu postar que demiti os meus funcionários, sou a pior pessoa do mundo. Muitos artistas grandes não estão pagando nem um centavo para ninguém, para músico nenhum. Se meus funcionários forem demitidos hoje, eles têm pelo menos o seguro-desemprego”.

Publicidade

Carregando...

Não foi possível carregar anúncio