O fim dos Beatles: os momentos finais de John Lennon antes do assassinato

Publicado em 13/08/2020 18:27
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Em 8 de dezembro de 1980, o ex-vocalista dos Beatles, John Lennon foi brutalmente assassinado por um fã. Entretanto, o que pouco se sabe, é que naquela segunda-feira, Lennon tinha uma agenda para cumprir. A reportagem é do ‘Aventuras na História‘.

O artista foi morto com quatro tiros por um fã: Chapman. Segundo o assassino, o motivo do crime foi raiva do cantor, que segundo o assassino, pregava um estilo de vida, mas, seguia outro.

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Na data em questão, John passou o dia na companhia de sua esposa, Yoko Ono e de seu filho, Sean. Enquanto o assassino espreitava em frente ao prédio do artista, o edifício Dakota em Nova York.

(FOTO: Wikimedia Commons)

Naquela manhã o casal recebeu em seu apartamento a visita de uma das mais importantes fotógrafas do mundo, Annie Leibovitz. A profissional foi a última a registrar uma sessão de fotos do casal, e a fotografia do casal, com Lennon nu e Ono de preto, se tornou uma das mais famosas da história.

(FOTO: Reprodução)

A mulher foi até a residência do casal para fotografar a capa da revista Rolling Stone, em meio a polêmicas de que Yoko teria sido a causa da separação dos Beatles, ninguém desejava que os dois aparecessem juntos, entretanto, esse foi um pedido que John não abriu mão.

Após Annie deixar o apartamento, foi a vez de outro profissional entrar para a história, já que o ex-Beatles estava prestes a dar aquela que seria sua última entrevista. Assim que Leibovitz e seu assistente saíram do local, uma equipe da rádio RKO de São Francisco chegou ao edifício Dakota para entrevistar John e Yoko.

O entrevistador em questão era Dave Sholin. Na ocasião, o casal falou sobre o álbum Double Fantasy, sobre como levavam sua vida doméstica, filhos, como se conheceram e como era para eles trabalharem juntos. Para Sholin, aquela foi uma experiência incrível. Contudo, a entrevista não duraria muito — já que o casal tinha ainda mais planos naquele dia.

Por volta das 17h40 daquela tarde, a dupla deixou o Dakota, eles estavam um pouco atrasados, já que tinham um compromisso de trabalho. John e Yoko estavam a caminho do estúdio Record Plant, com o objetivo de mixar a música Walking on Thin Ice, canção realizada em parceria pelo casal, com Lennon na guitarra.

Ali, eles encontraram o homem que viria o assassino de John pela primeira vez, Chapman abordou o artista com uma cópia do disco Double Fantasy, antes que Lennon entrasse na limusine, o ex-Beatle lhe concedeu um autógrafo e escreveu: “John Lennon. Dezembro, 1980”. Essa cena que parecia corriqueira acabou sendo fotografada e também entrou para a história.

Pouco antes de morrer, Lennon havia lançado um álbum e planejava sair em turnê, o homem estava cada vez mais envolto em sua música e tinha muitos projetos que gostaria de realizar ao lado de sua amada. Contudo, seus sonhos foram interrompidos.

Os músicos passaram horas no estúdio, e só retornaram para o edifício por volta das 22h50, John decidiu que não iria jantar fora naquela noite, o homem planejava passar um tempo com seu filho e também gostaria de colocar o menino na cama.

Quando o casal saiu do veículo, o porteiro do prédio já havia avistado a presença de Champan nos arcos do Dakota. Yoko passou pelo criminoso, Mark acenou para ela. Na vez de Lennon, o cantor olhou para o fã como se o reconhecesse de mais cedo. Foi ai que o assassino apontou seu revólver calibre 38 e atirou em John, foram cinco balas no total. Ono estava apenas alguns passos à frente do esposo.

Das cinco balas, duas atingiram a região das costas do artista e outras duas pegaram seu ombro esquerdo. No mesmo instante, Chapman foi detido pelo porteiro do prédio e em nenhum momento o criminoso cogitou fugir.

O ex-integrante da banda The Beatles, foi levado para um hospital, mas, as tentativas de reanimá-lo foram em vão. John Lennon foi declarado morto às 23h15 daquele movimentado 8 de dezembro de 1980. O corpo do cantor foi cremado.

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